Com mais lançamentos, setor de cosméticos sofre punições da Anvisa

Se as indústrias ampliaram o ritmo de lançamentos na área de cosméticos, também cresceu, de forma considerável, o trabalho de fiscalização e suspensão de produtos feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Da mesma forma, o volume de prisões em flagrante de empresários ou funcionários do ramo – que mantinham fábricas clandestinas de produtos sem registros – também mantém ritmo elevado nos últimos anos.

Em 2009, foram 130 atos de suspensão, apreensão ou interdição na fabricação, distribuição ou venda dessas mercadorias no Brasil, contra 50 realizadas no ano anterior. Em 2010, foram 20 ações nesse sentido até o mês de abril – abaixo do ritmo de ações de 2009, mas quase a metade do apurado em todo o ano de 2008. A maioria, cerca de 80%, são companhias regionais, de marcas desconhecidas do público e produzidas por fabricantes terceirizados.

“As ações de combate cresceram muito a partir de 2007. (…) Nós criamos um modelo de apuração inteligente e os resultados começaram a aparecer, tanto na área de medicamentos quanto nos cosméticos “ afirma o assessor de segurança institucional da Anvisa, Adílson Bezerra. Nas fiscalizações das empresas estão presentes funcionários da Anvisa e da Polícia Federal. Enquanto a agência trata das apurações na área sanitária, a PF verifica se há, por exemplo, produtos contrabandeados ou clandestinos.

Mas se os produtos não tiverem registro na Anvisa, é caracterizado crime hediondo, com todas as etapas de um processo criminal – a pena varia de 10 a 15 anos de reclusão.

A Mutari tem se destacado no mercado de cosméticos e por ser líder em transformação no Brasil, a empresa garante a fabricação de seus produtos rigorosamente de acordo com a normas da ANVISA, apenas com matéria-prima legal e criteriosamente selecionada de fornecedores idôneos, sejam nacionais ou estrangeiros, sendo a produção acompanhada por supervisores técnicos altamente capacitados.